domingo, 13 de março de 2016

HISTÓRIA 7ºAB

OCIDENTE MEDIEVAL
IDADE MÉDIA – 476 ATÉ 1453
PROBLEMATIZAR “IDADE MÉDIA”, IDADE DAS TREVAS? NÃOOOOOOO!!
CRIAÇÃO DE OBSCURATISMO PELOS HUMANISTAS NO SÉCULO XVI
COLOCAR UMA IMAGEM DE JACQUES LE GOFF (UMA HOMENAGEM)
REINO FRANCO – CLÓVIS (NO GOVERNO DE 481-511) – DINASTIA MEROVÍNGIA (CAPITAL HOJE SERIA PARIS) – CONVERSÃO AO CRISTIANISMO (496).
ENCLAUSURAMENTO MEDIEVAL – MAR MEDITERRÂNEO (DOMÍNIO SOB O ISLÃ) – VIII – XV
711 – CHEGADA DOS MUÇULMANOS NA PENÍNSULA IBÉRICA!
MAPA DA PENÍNSULA IBÉRICA – SÉCULO VIII
732 – BATALHA DE POITIERS (CONTENÇÃO DO PODER ISLÂMICO) – DESTAQUE PARA O PREFEITO CARLOS MARTEL
EM SEGUIDA... PEPINO, O BREVE (FILHO DE CARLOS MARTEL) – DINASTIA CAROLÍNGIA
756 – DOAÇÃO DE PEPINO, O BREVE – O PATRIMÔNIO DE SÃO PEDRO (NA ATUAL ITÁLIA)
IMPÉRIO CAROLÍNGIO
CARLOS MAGNO (742-814)
IMAGEM DE CARLOS MAGNO
CARLOS MAGNO SE FEZ COROAR IMPERADOR PELO PAPA NA NOITE DE NATAL DE 800.
MAPA DO IMPÉRIO CAROLÍNGIO! (SÉCULO VIII/IX)
RENASCIMENTO DO SABER CAROLÍNGIO
TRATADO DE VERDUM (843) – IMPÉRIO CAROLÍNGIO DIVIDIDO EM 3 (OCIDENTE – CARLOS, O CALVO; ORIENTE – LUÍS, O PIEDOSO; CENTRAL – LOTÁRIO) – COLOCAR MAPA!
ATENÇÃO! DESDE 622 ESTAVA OCORRENDO A EXPANSÃO DO ISLAMISMO!
O MEDIEVO É PRODUTO DE:
TRADIÇÃO ROMANA + TRADIÇÃO GERMÂNICA + CRISTIANISMO
TRADIÇÃO ROMANA (MONARQUIA SAGRADA; COLONATO – ENTREGA POR PARTE DO CAMPONÊS DE PARTE DE SUA PRODUÇÃO AO DONO DAS TERRAS LOCADAS).
TRADIÇÃO GERMÂNICA (COMITATUS – GRUPO QUE ERA FIEL A 1 SÓ CHEFE; DIREITO BASEADO NOS COSTUMES (CONSUETUDINÁRIO).
A IMPORTÂNCIA DA IDEIA DE UNIDADE CRISTÃ! ASCENSÃO DO CRISTIANISMO!
FEUDALISMO
SENHOR DO FEUDO – AUTORIDADE!
FEUDALISMO – SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA, SOCIAL E POLÍTICA BASEADO NOS LAÇOS DE FIDELIDADE E DE DEPENDÊNCIA ENTRE SUSERANO E VASSALO.
PODER DESCENTRALIZADO + PRODUÇÃO DE SUBSISTÊNCIA + UNIDADE CRISTÃ
SUSERANO – DOAVA O FEUDO
VASSALO – RECEBIA O FEUDO
JURAMENTO DE FIDELIDADE DENTRO DA CERIMÔNIA DE HOMENAGEM!
3 ORDENS (SEGUNDO GEORGES DUBY)
COLOCAR IMAGEM DE GEORGES DUBY
OS QUE ORAM – CLERO
OS QUE GUERREIAM – NOBREZA
OS QUE TRABALHAM – SERVOS/VILÕES (CAMPONESES “LIVRES”)
NOVELAS DE CAVALARIA > LANCELOT; REI ARTHUR E OS CAVALEIROS DA TÁVOLA REDONDA
OPÇÃO DE PONTO EXTRA – LER 1 NOVELA DE CAVALARIA COMO OS DE CHRÉTIEN DE TROYES (LANCELOT).
IMAGEM DA ESTRUTURA FEUDAL (TERRAS)
ECONOMIA FEUDAL – AGRÁRIA E PASTORIL NO INÍCIO E DEPOIS ABERTURA DO COMÉRCIO.
OBRIGAÇÕES DO VASSALO COM RELAÇÃO AO SEU SENHOR:
CORVEIA – TRABALHO GRATUITO NAS TERRAS DO SENHOR
TALHA – OBRIGAÇÃO DE ENTREGAR AO SENHOR UMA PARTE DO QUE PRODUZIA NO MANSO SENHORIL
BANALIDADE – PAGAMENTO DO SERVO AO SENHOR PELO USO DE EQUIPAMENTOS (FORNO, MOINHO)
CENSO – PAGAMENTO FEITO PELOS VILÕES
MÃO MORTA – PAGAMENTO FEITO PELO SERVO QUANDO SEU PAI MORRIA PARA MANTER O DIREITO DE UTILIZAR A TERRA (SÓ ACABARÁ COM A REVOLUÇÃO FRANCESA EM 1789!!)
DÍZIMO – PAGAMENTO DO SERVO DE 10% DE SUA PRODUÇÃO PARA A IGREJA
MUDANÇAS!!!!!
SÉCULO XI
EXPANSÃO DAS ÁREAS DE CULTIVO (AUMENTO DA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS)
AUMENTO DA POPULAÇÃO ENTRE 1000 E 1300
AUMENTO DO FLUXO COMERCIAL
INÍCIO DO RETORNO A UMA VIDA NAS CIDADES – CIDADES MEDIEVAIS
FEIRAS COMERCIAIS – BANQUEIROS (EMPRÉSTIMOS)
CIDADES MEDIEVAIS – FORMAÇÃO PARALELA (OS BURGOS – LOCAL DE SURGIMENTO DA BURGUESIA)
CIDADES MEDIEVAIS – AS UNIVERSIDADES! (BOLONHA, PARIS, SALAMANCA) – COLOCAR IMAGENS!!
ORIENTE MEDIEVAL - CRUZADAS E AL-ANDALUZ
• Os primeiros Companheiros do Profeta Muhammad, ou os rashiduns eram os corretamente guiados: Abu Bacr (632-634), Umar Ibn Al-Khattab (634-644), Uthman Ibn Affan (644-656) e Ali Ibn Ali Tahib (656-661).
• 5 PILARES: CRER EM UM DEUS; ORAR 5 VEZES AO DIA; AJUDAR AOS NECESSITADOS; JEJUAR NO MÊSDE RAMADÃ (DO AMANHECER AO ANOITECER); PEREGRINAÇÃO À MECA.
• SUNITAS (ACEITARAM ALI COMO SUCESSOR)
• XIITAS (APOIANTES DA HERANÇA FAMILIAR DIRETA AO PROFETA)
• Península Ibérica (“Reconquista”)
• Palestina (Cruzadas)
• As motivações para as Cruzadas estavam ligadas ao que acontecia desde o século X no Ocidente cristão...
• Do ponto de vista prático: Aumento da população, canalização da violência e questão dos primogênitos
• Do ponto de vista teórico: Estímulo promovido pelo papa Urbano II no Concílio de Clermont em 1095, em que conclamou todos os cristãos a se unirem para lutar contra o islâmico
• Primeira Cruzada: Foram estabelecidos os territórios latinos de Antioquia, Edessa, Jerusalém e por último, Trípoli.
• Depois de superado o impacto da conquista de Jerusalém pelos latinos, os muçulmanos e os francos começaram a construir um cotidiano que favoreceu as relações comerciais marítimas e terrestres.
• Por conta da perda do condado de Edessa para as forças islâmicas foi conclamada a Segunda Cruzada em 1147, que terminou em fracasso na tentativa cristã de conquistar a cidade de Damasco, pois o rei do Sacro Império Romano Germânico, Conrado III partiu antes para o confronto e não se aliou efetivamente com o rei da França, Luís VII.
• Também nesse momento, os bizantinos fizeram um acordo com o sultanato de Bagdá, e isso favoreceu a virada oriental nas conquistas.
• A Terceira Cruzada, cunhada como a “Cruzada dos Reis”, ocorreu em 1189; (líderes: rei Ricardo, Coração de Leão da Inglaterra; Filipe Augusto, rei de França e o imperador Frederico Barbaruiva do Sacro Império Romano Germânico).
• Um dos mais importantes momentos desse terceiro embate foi o acordo feito entre o sultão Saladino e o rei Ricardo, este que ficaria com as terras litorâneas da Palestina
• A Quarta Cruzada foi conclamada pelo papa Inocêncio III em 1202 e resultou na tomada da cidade de Zara pelos cruzados financiados por mercadores venezianos e no saque de Constantinopla pelos cruzados cristãos, forjando a existência do curto Império Latino do Oriente.
• A Quinta Cruzada, também proclamada pelo papa Inocêncio III, se iniciou em 1217, mas a conquista de Damieta no Egito em 1219 foi êfemera.
• A cristandade somente obteve algum sucesso na Sexta Cruzada sob a liderança do imperador Frederico II com a conquista diplomática de Jerusalém (Frederico II tornou-se rei de Jerusalém), Belém e Nazaré. No entanto essa conquista durou apenas um ano, pois os muçulmanos reconquistaram seus territórios.
• A Sétima e Oitava Cruzadas foram guiadas pelo rei da França, Luís IX (São Luís), modelo do chamado “cruzado perfeito”. Luís IX com sua forte mentalidade religiosa empreendeu esses dois momentos de cruzadas (1248-1250) e em 1270, na primeira tentativa resultou em seu sequestro pelos islâmicos, o qual foi pago; na segunda empreitada em Túnis acabou por falecer por causa da peste que grassava em seu grupo de combatentes.
• Al-Andaluz:
• A cultura Ibérica sofreu forte influência das tradições muçulmanas, especialmente ao sul;
• O estudo das relações culturais entre cristãos, muçulmanos e judeus está em crescimento, contribuindo para o surgimento de novas reflexões históricas a respeito do medievo;
• Tariq entra no conflito político visigodo... Sem o consentimento de Musa!
• Tariq e o exército muçulmano vencem Rodrigo;
• Em 712, Musa foi informado e parte em direção à Península Ibérica, buscando controlar e legitimar o movimento de expansão muçulmana na região;
• Musa envia uma carta ao califa Walid I, justificando suas ações de conquista... No entanto, ocupado em batalhas, tarda a retornar para Damasco, o que irrita profundamente Walid I;
• Disputas religiosas, descontentamento social e problemas econômicos ocasionam a queda do poder Omaya e a ascensão do poder Abássida ;
• Na perseguição ao omayas, o único sobrevivente, Abd Al-Rahman I, busca refúgio no norte África, passando depois à Península Ibérica, onde encontrou apoio;
• Em 756 , Abd Al-Rahman I, o “Falcão dos Omayas”, foi proclamado emir de Al-Andaluz; amplo programa de reformas, centralizando o poder ; construção, em 785, da Mesquita Maior de Córdoba
• Abd Al-Rahman III (912 - 961) declara-se califa e inicia o apogeu do poder omaya, com o Califado de Córdoba;
• O século XIII inicia com Al-Andaluz em completa subversão, novamente com as taifas; Fernando III aproveita a ocasião e ataca a região da Fronteira (planície entre Córdoba, Sevilha e Jaen), em 1248;
• O sultão Ibn Al-Ahmar (1194-1273) reorganiza as forças islâmicas, estabelecendo suas bases ao sul, em Granada;
• Essa atitude provoca a fuga de inúmeras famílias de
• Al-Andaluz para o Norte da África; os familiares de Ibn Khaldun (1332-1406) fizeram parte desse movimento, conforme sua “Autobiografia”;
• XIII – Afonso X e a corte da diversidade cultural (judeus, cristãos e islâmicos);
BAIXA IDADE MÉDIA IDADE MODERNA E ASPECTOS DA CONTEMPORANEIDADE
Problematizar conceito Idade Média – época de saber, não de trevas! Desmistificar!
Por uma Idade Média “Viva”, “Dinâmica” (Georges Duby / Jacques Le Goff / Jerôme Baschet)
Feudalismo – Séc. X-XIII
Relações de dependência pessoal:
- Laços de fidelidade / Vassalagem / Benefício
Base de produção agrícola
- Feudo como propriedade rural auto-sustentável
- Terras do senhor, dos servos, e comuns.
Estrutura Social
- Os servos, os cavaleiros e o clero.
- Construção feita pelos bispos Adalberão de Laon / Gerardo de Cambrai no século XI.
Fragmentação do Poder
Dinâmica do modelo Feudal
- Crescimento demográfico / Movimento das Cruzadas
- Comércio
- Urbanização ( principalmente no século XIII)
- Expansão territorial pós-Reconquista da Península Ibérica (a partir do rei Fernando III, em 1248, na conquista cristã de Sevilha, Córdoba e Jaen)
Baixa Idade Média
A partir do século XIII, ocorrem profundas transformações no Medievo:
- Intensidade de uma vida nas cidades
- Nova forma de pregação do evangelho: Franciscanismo
- Desenvolvimento da Intelectualidade Medieval nas Universidades ( Paris, por exemplo, com Tomás de Aquino)
- Início do fortalecimento das monarquias reais (Afonso X, por exemplo, no reino de Leão e Castela)
Século XIV: “Outono da Idade Média ou Primavera de Novos Tempos?”
“Os homens e as mulheres dos séculos XIV e XV foram testemunhas de catástrofes tão terríveis – ‘como nunca se tinham sido visto desde o começo do mundo’, escreveram eles muitas vezes -, viveram também os problemas que suscitavam em suas consciências, ainda ligadas às proibições tradicionais, tantas novidades espantosas que, sem dúvida, provocaram neles, de modo infinitamente diverso, debates, reflexões, preocupações e angústias” [WOLFF, Philipe. 1988, pp.166-167].
Calamidades do século XIV:
- Peste / Fome
- Guerra
- Cisma
Transformações e Inovações: Um tempo de contrastes
- Afirmação do poder régio: “sentimento nacional/pertença ao reino”
- Comércio/Feiras/Ligas: Mercadores (letra de cambio/crédito)
- Expansão: rotas Marítimas / Técnicas
- Imprensa / Arte
- Universidade de Paris, maior desenvolvimento
Baixo Medievo como parte de uma longa Idade Média
- Uma forte dinâmica;
- Aceleração de movimentos já esboçados antes ; processo
- Recuperação das dificuldades;
- Desmistificar “tom pejorativo” (Crítica Humanista/Iluminista)
- “Ruptura” com a Modernidade não é total.
COM O FIM DA RECONQUISTA CONTRA O MUÇULMANO NA PENÍNSULA IBÉRICA, OS EUROPEUS CRISTÃOS INICIARAM, ATRAVÉS DAS “GRANDES NAVEGAÇÕES” A DIZIMAÇÃO DA POPULAÇÃO INDÍGENA NO CONTINENTE AMERICANO!

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