Absolutismo
(XIV-XVIII - na França até
a Revolução Francesa): teoria
política que
defende a posição
e o fortalecimento dos
reis. Antes reis medievais
e que agora tem
um domínio absoluto (centralizado e forte) ;
História
da Arte: “Renascimento” – antropocentrismo e
novo período de
realizações
culturais.
Perspectiva/Triangulação/Objetividade/Humanização dos
personagens; A
ideia de “renascimento” queria romper com o passado
medieval, mas já sabemos que
não foi bem
assim... Muitos artistas
considerados “renascentistas” eram
ainda
“medievais” e estavam
se transformando historicamente. Tais
como
Giotto/Dante/Boccaccio/Maquiavel, por exemplo.
Mecenas=patrocinadores dos artistas
IMAGENS DO RENASCIMENTO:
GIOTTO; LEONARDO DA
VINCI (RENASCIMENTO DO
SUL); ALBERT DÜRER/BOSCH (RENASCIMENTO DO NORTE).
De fato, a partir do século das “luzes” o
olhar europeu do norte sobre o
que é ibérico tornou-se dicotômico: o norte detentor da
razão cartesiana e
o sul como exemplo da razão barroca contra-reformista.
Continua sendo
preciso,
portanto, o surgimento
de análises que
desmistifiquem tais
preconceitos tão enraizados e que se demonstram, por vezes,
espraiados
em diversas produções culturais.
“Renascimentos”:
França – François Rabelais e Michel de Montaigne
Espanha – Miguel de Cervantes (Dom Quixote) – homem em
transição da Idade Média
para o Renascimento
Cervantes é transformador de uma língua
que se completa, o castelhano.
Ao contrário do que pensava Auerbach, Dom Quixote é exemplo
de uma
loucura lúcida e
Cervantes se alimentava
da experiência do
mundo
empírico, ou seja,
de sua imersão
no contexto, para
compor sua
ficcionalidade dentro de uma tradição ibérica.
Inglaterra –
Thomas More, Francis
Bacon, Chaucer (transição)
e Willian Shakespeare
(transição da legitimação
real frente à
nobreza e ao
todo da sociedade
inglesa de sua
época. No entanto, voltemos para
a obra de Ricardo II. Sabemos do problema de datação das obras de Shakespeare,
mas os dramas históricos são um pouco mais demarcados, como aponta Oscar Mendes
para Ricardo II).
In: SENKO, Elaine
C. Um olhar
histórico sobre a
Idade Média dia em
Ricardo II de
Willian Shakespeare (1564-1616).
Revista Alethéia,
v.8, n.1.,
2013, p.2-3. In:
http://incubadora.ufrn.br/index.php/aletheia/article/view/759
(Acesso em 17/07/2014).
REI RICARDO – Com
efeito, o rei das feras, se tivesse governado somente feras, reinaria ainda
felizmente sobre
homens. Oh! Querida ex-rainha, prepara-te para ir para a França! Pensa que
esteja eu morto e que
recebes aqui em mim, como de meu leito de morte, meu último adeus,
adeus neste mundo.
Nas tediosas noites de inverno, senta-te junto à lareira com pessoas
respeitáveis e
queridas, faze-lhes que te contem histórias dos tempos de infortúnio, de épocas
já passadas e antes de desejar-lhes uma boa noite, para devolver-lhes o prazer
doloroso que te proporcionaram,
conta-lhes minha história lamentável e manda-os em lágrimas para o leito.
Os tições insensíveis
simpatizarão com os dolorosos acentos de tua móvel língua e encontrarão
lágrimas para
extinguir o fogo pela compaixão. E alguns usarão luto em suas cinzas, outros se
vestirão de carvão,
sinal de luto pela deposição de um rei legítimo (SHAKESPEARE, 1960,
p.125 - ATO QUINTO,
Cena Primeira).
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