quarta-feira, 30 de março de 2016

7ºA/B Renascimento


 Absolutismo  (XIV-XVIII - na  França  até  a  Revolução  Francesa):  teoria  política  que
defende  a  posição  e  o  fortalecimento  dos  reis.  Antes reis  medievais  e  que  agora tem
um domínio absoluto (centralizado e forte) ;
História  da  Arte:  “Renascimento” –  antropocentrismo  e  novo  período  de  realizações
culturais.  Perspectiva/Triangulação/Objetividade/Humanização  dos  personagens;  A
ideia de “renascimento” queria romper com o passado medieval, mas já sabemos que
não  foi  bem  assim...  Muitos  artistas  considerados  “renascentistas”  eram  ainda
“medievais”  e  estavam  se  transformando  historicamente.  Tais  como
Giotto/Dante/Boccaccio/Maquiavel, por exemplo. 
Mecenas=patrocinadores dos artistas
IMAGENS  DO  RENASCIMENTO:  GIOTTO;  LEONARDO  DA  VINCI  (RENASCIMENTO  DO
SUL); ALBERT DÜRER/BOSCH (RENASCIMENTO DO NORTE).
De fato, a partir do século das “luzes” o olhar europeu do norte sobre o
que é ibérico tornou-se dicotômico: o norte detentor da razão cartesiana e
o sul como exemplo da razão barroca contra-reformista. Continua sendo
preciso,  portanto,  o  surgimento  de  análises  que  desmistifiquem  tais
preconceitos tão enraizados e que se demonstram, por vezes, espraiados
em diversas produções culturais.
“Renascimentos”:  
França – François Rabelais e Michel de Montaigne
Espanha – Miguel de Cervantes (Dom Quixote) – homem em transição da Idade Média
para o Renascimento 
Cervantes é transformador de uma língua que se completa, o castelhano.
Ao contrário do que pensava Auerbach, Dom Quixote é exemplo de uma
loucura  lúcida  e  Cervantes  se  alimentava  da  experiência  do  mundo
empírico,  ou  seja,  de  sua  imersão  no  contexto,  para  compor  sua
ficcionalidade dentro de uma tradição ibérica.
Inglaterra    Thomas  More,  Francis  Bacon,  Chaucer  (transição)  e  Willian  Shakespeare
(transição da legitimação  real  frente  à  nobreza  e  ao  todo  da  sociedade  inglesa  de  sua  época.  No entanto, voltemos para a obra de Ricardo II. Sabemos do problema de datação das obras de Shakespeare, mas os dramas históricos são um pouco mais demarcados, como aponta Oscar  Mendes  para  Ricardo  II).  In:  SENKO,  Elaine  C.  Um  olhar  histórico  sobre  a
Idade  Média dia  em  Ricardo  II  de  Willian  Shakespeare  (1564-1616).  Revista  Alethéia,
v.8,  n.1.,  2013,  p.2-3.    In:  http://incubadora.ufrn.br/index.php/aletheia/article/view/759
(Acesso em 17/07/2014).
REI RICARDO – Com efeito, o rei das feras, se tivesse governado somente feras, reinaria ainda
felizmente sobre homens. Oh! Querida ex-rainha, prepara-te para ir para a França! Pensa que
esteja eu morto e que recebes aqui em mim, como de meu leito de morte, meu último adeus,
adeus neste mundo. Nas tediosas noites de inverno, senta-te junto à lareira com pessoas
respeitáveis e queridas, faze-lhes que te contem histórias dos tempos de infortúnio, de épocas já passadas e antes de desejar-lhes uma boa noite, para devolver-lhes o prazer doloroso que te proporcionaram, conta-lhes minha história lamentável e manda-os em lágrimas para o leito.
Os tições insensíveis simpatizarão com os dolorosos acentos de tua móvel língua e encontrarão
lágrimas para extinguir o fogo pela compaixão. E alguns usarão luto em suas cinzas, outros se
vestirão de carvão, sinal de luto pela deposição de um rei legítimo (SHAKESPEARE, 1960,
p.125 - ATO QUINTO, Cena Primeira).

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